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Análise - Buzz! Junior: Corridas Loucas

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Mensagem  Ryden Ter Nov 18, 2008 8:22 pm

Normalmente quando ouvimos a palavra Buzz rapidamente a associamos ao universo de jogos de perguntas apresentados pela tão carismática personagem de mesmo nome, o Buzz. Por esse motivo podemos dizer que Buzz Júnior é uma espécie de Spin-off da série, abstraindo-se das habituais perguntas e tornando o conceito mais apetecível aos mais novos. Mas esta ideia não é novidade tendo em conta que Corridas Loucas é já o quinto jogo da série.

Toda a colecção de títulos Buzz Júnior é essencialmente conhecida por valorizar certos elementos como as cores e, na generalidade, a variação de cenários que tornam o jogo tão atractivo aos mais novos. Longe de ser uma experiência requisitante de grande inteligência e capacidade apreciativa, Buzz Júnior segue o seu caminho através da avaliação da capacidade reflexa, tornando-se assim uma experiência bastante acessível aos mais novos.

Contudo, em Corridas Loucas podem esquecer este conceito. Enquanto na maioria dos restantes títulos da série a rapidez é um dos factores mais importantes, fazendo com que a rapaziada lá de casa vivesse num constante frenesim, Corridas Loucas abandona quase por completo esta ideia, tornando-se um jogo aborrecido e pouco divertido.
'Buzz! Junior: Corridas Loucas' Screenshot 1

Coloquem os pinguins ao volante!

É possível fazer corridas de carros, barcos ou aviões, mas a mecânica de jogo pouco ou nada varia – tudo se resumo a pressionar o botão vermelho. Nas corridas de carros e barcos o botão vermelho serve para acelerar e travar. Como as campainhas não têm botões direccionais, o caminho seguido pelo veículo é totalmente involuntário, sendo que o jogador apenas controla a aceleração e travagem. Isto torna o jogo extremamente aborrecido, quer seja jogado sozinho ou entre amigos. Já nas corridas de avião o botão vermelho serve para subir e descer, de modo a evitar objectos tal como se vê no tão famoso jogo de telemóveis, Space Impact. Sempre é mais divertido, mas longe do ideal, pois simplesmente não existe qualquer emoção ou diversão quando metade do tempo é passado com o dedo no mesmo botão.

A jogabilidade é sem dúvida o grande calcanhar de Aquiles deste novo título. Antes mesmo de pegar no jogo questionei-me em relação à maneira como iriam ser adaptadas as campainhas a um jogo de corridas, e realmente o resultado não foi o melhor. Por vezes dá vontade de pegar num comando normal e jogar, pois o jogo iria tornar-se bem mais interessante e divertido – algo ao estilo de Micro Machines.

De entre todos os modos de jogo presentes, é de destacar o modo Sprint que é uma espécie de knock-out, no qual os jogadores são sucessivamente eliminados até sobrar apenas um. Existe ainda o modo Grande Prémio e Todos os Cenários, que são basicamente a mesma coisa, mas com a particularidade de não existir eliminação.
'Buzz! Junior: Corridas Loucas' Screenshot 2

As mecãnicas de jogo repetitivas mandam a diversão pelo cano abaixo!

Para tornar o jogo um pouco mais intuitivo é possível desbloquear novos cenários, veículos e modos de jogos, conforme são realizados novos campeonatos.

Com tudo isto, é na componente gráfica que Corridas Loucas ainda tem algum brio. Os seus cenários coloridos, animados e muito variados em estilo Cartoon, são definitivamente um ponto a favor para conquistar os mais novos. Já os mais atentos poderão não achar-lhes muita graça, principalmente quando existem alguns problemas técnicos demasiado recorrentes.

No que toca à componente sonora repete-se o argumento que apresentei antes, é feita para agradar aos mais novos e, na generalidade, é bem animada e familiar, principalmente porque o jogo está localizado em português.

Ainda que seja dotado uma apresentação animada e bem conseguida, Corridas Loucas revela-se uma experiência a passar ao lado. O seu visual animado e descontraído está longe de colmatar a fraca jogabilidade que em tudo é aborrecida e pouco intuitiva. Os mais novos poderão gostar do seu visual e a pouca complexidade da jogabilidade poderá eventualmente agradar a uma minoria, mas por quanto tempo?

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